O racismo é a tendência do pensamento ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, onde existe a convicção de que alguns indivíduos e a sua relação entre características físicas hereditárias e determinados traços de carácter e inteligência ou manifestações culturais são superiores a outros. Não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas, onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. É um preconceito contra um “grupo racial”, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, e como tal, é uma atitude subjectiva gerada por uma sequência de mecanismos sociais.
Um grupo social dominante, seja em aspectos económicos ou numéricos, sente a necessidade de se distanciar de outro grupo que, por razões históricas, possui tradições ou comportamentos diferentes. A partir daí, esse grupo dominante constrói um mito sobre o outro grupo, que pode ser relacionado à crença de superioridade ou de iniquidade. Nesse contexto, a falta de análise crítica, a aceitação cega do mito gerado dentro do próprio grupo e a necessidade de continuar ligado ao seu próprio grupo levam à propagação do mito ao longo das gerações. O mito torna-se, a partir de então, parte do status quo, factor responsável pela difusão de valores morais como o certo e o errado, o aceite e o não aceite, o bom e o mau, entre outros. Esses valores são aceites sem uma análise do seu fundamento, propagando-se por influência da coerção social e sustentando-se pelo pensamento conformista de que “sempre foi assim”.
Finalmente, o mecanismo subliminar da aceitação permite mascarar o prejuízo em que se baseia a discriminação, fornecendo bases axiológicas para a sustentação de um algo maior, de posturas mais radicais, como as atitudes violentas e mesmo criminosas contra membros do outro grupo.
Convém salientar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita. Além disso, existem casos em que a prática do racismo é sustentada pelo aval dos objectos de preconceito, na medida em que também se satiriza racialmente e/ou consente a prática racista, de uma forma geral. Muitas vezes, o racismo é consequência de uma educação familiar racista e discriminatória.
Nos Estados Unidos da América, o racismo chega a extremos contra os negros, índios, asiáticos e latino-americanos, em especial no sul do país. Até 1965, existiam leis, como as chamadas “Leis de Jim Crow”, que negavam aos cidadãos não-brancos toda uma série de direitos. Além disso, muitos negros foram linchados e queimados vivos sem julgamento, sem que os autores destes assassinatos fossem punidos, principalmente pelos membros de uma organização, a “Ku Klux Klan”, que defendia a “supremacia branca”. Esta organização/seita ainda existe naquele país, alegadamente para defender a liberdade de expressão e liberdade de ofensa daquele grupo social.
Estes factos levaram a movimentos racistas por parte dos negros, como o “Black Power” (em português, “Poder Negro”), a organização “Nation of Islam” e o reaparecimento de movimentos intitulados de sociedades secretas asiáticas na Ásia.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo, em 6 de Junho de 2009
Um grupo social dominante, seja em aspectos económicos ou numéricos, sente a necessidade de se distanciar de outro grupo que, por razões históricas, possui tradições ou comportamentos diferentes. A partir daí, esse grupo dominante constrói um mito sobre o outro grupo, que pode ser relacionado à crença de superioridade ou de iniquidade. Nesse contexto, a falta de análise crítica, a aceitação cega do mito gerado dentro do próprio grupo e a necessidade de continuar ligado ao seu próprio grupo levam à propagação do mito ao longo das gerações. O mito torna-se, a partir de então, parte do status quo, factor responsável pela difusão de valores morais como o certo e o errado, o aceite e o não aceite, o bom e o mau, entre outros. Esses valores são aceites sem uma análise do seu fundamento, propagando-se por influência da coerção social e sustentando-se pelo pensamento conformista de que “sempre foi assim”.
Finalmente, o mecanismo subliminar da aceitação permite mascarar o prejuízo em que se baseia a discriminação, fornecendo bases axiológicas para a sustentação de um algo maior, de posturas mais radicais, como as atitudes violentas e mesmo criminosas contra membros do outro grupo.
Convém salientar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita. Além disso, existem casos em que a prática do racismo é sustentada pelo aval dos objectos de preconceito, na medida em que também se satiriza racialmente e/ou consente a prática racista, de uma forma geral. Muitas vezes, o racismo é consequência de uma educação familiar racista e discriminatória.
Nos Estados Unidos da América, o racismo chega a extremos contra os negros, índios, asiáticos e latino-americanos, em especial no sul do país. Até 1965, existiam leis, como as chamadas “Leis de Jim Crow”, que negavam aos cidadãos não-brancos toda uma série de direitos. Além disso, muitos negros foram linchados e queimados vivos sem julgamento, sem que os autores destes assassinatos fossem punidos, principalmente pelos membros de uma organização, a “Ku Klux Klan”, que defendia a “supremacia branca”. Esta organização/seita ainda existe naquele país, alegadamente para defender a liberdade de expressão e liberdade de ofensa daquele grupo social.
Estes factos levaram a movimentos racistas por parte dos negros, como o “Black Power” (em português, “Poder Negro”), a organização “Nation of Islam” e o reaparecimento de movimentos intitulados de sociedades secretas asiáticas na Ásia.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo, em 6 de Junho de 2009